Era Páscoa na nossa casa de pau, aquela manhã cinza, com ar de chuva, que nos preparávamos para aquele encontro, encontro aquele que tinha tudo pra ser feliz, amoroso, cheio de vida e cor, mesmo sendo um dia sem cor. Nos deparamos com uma leve brisa que corria pela casa, brisa essa que parecia de chuva, ouvisse no telhado pingos leves que mais parecia anunciar a chegada. Sentimos o coração leve, mesmo que o tempo aparentemente pesado. A família reunida como se fossem um, o calor humano que tomava conta daquele lugar e momento, fez com que o sol se abrisse e que se tornasse um dia com cor e vida, com amor e paz. Nada mais importava naquele momento, somente o sorriso claro e inocente, o abraço que estava mais pra um abraço de urso do que um abraço frio e sem cor igual ao início do dia. E o dia terminou feliz.